SHOW DE KOOL KLEVER
UNDERGROUND PROCLAMA INDEPENDÊNCIA Valete e CFK dropando no Ecletismo poetico
Nino Chingala reporter hipflickz.net
Nino Chingala reporter hipflickz.net
Samba Alfredo (t-shirt amarela), como toda a equipa da Masta K, deram o seu melhor em prol dum bom show
Valete dropando
Edú Zp
4 de Outubro de 2009 é uma data que certamente vai ficar na história do hip hop angolano, o dia em que todos os que amam o hip hop foram dormir satisfeitos, felizes porque carregavam em sí o sentimento do dever cumprido.
Não é de hoje que os rappers undergrounds angolanos têm tido esforço redobrado para fazer chegar as suas mensagens para o maior número de pessoas, e como o conteúdo das suas músicas não soam bem aos ouvidos governamentais, são penalizadas a não divulgação televisiva e radiofónica, dai passou-se a chamar as alternativas de distribuição de música e difusão cultural, como hip hop independente, vulgo underground. Independente as editoras que ditam as regras aos artistas, e os obrigam a ceder as pressões do mercado.
Mas o dia da independência foi no foi no show de apresentação do álbum Kooltivar, primeiro disco de Kool Klever. Porquê este show teve um caracter especial? Foi o primeiro espectaculo de artistas com a mesma linha de pensamento, não haviam grandes nomes para ajudar a encher a casa, apenas undergrounds, realizado pela Masta K produsons, não poderia ser diferente, aliais foi bastante diferente, começando pelo local do show, o Elinga Teatro ficou fora do programa, e o cine Atlantico acolheu cerca de 5 mil pessoas, o cenário do palco foi o mais realista possível, um carro estragado e uma roulote em funcionamento disputavam a atenção do público, mas na verdade o que prendeu o público no local até ao último minuto, foi um verdadeiro espectaculo.
E com um pequeno atraso Kool Klever começou o seu show cantando 4 temas, entre elas Hip Hop e Rimas e Flows, músicas queridas mas que acabaram não entrando no disco, normalmente as entradas aos grandes espectaculos têm criado muita espectativa e no caso “Kleva” não foi excepção, julgando a reação do público que gritou quando no interior daquele carro estragado Toyota Starlet, vermelho com a matricula LD-13-63-AB, Kool Klever dropava o tema “hip hop”. Para o show a Masta K selecionou alguns artistas e todos eles tiveram a maior aceitação do público, X da Questão, Conjunto Ngonguenha, Kid MC, MC K, Estilo urbano, DJ Samurai, DJ Bumber Jack e Valete, e como Kool Klever é da Cerebro Records a sua tropa não poderia ficar de fora, a Muralha estava presente com todo o peso, Lil Jorge, Celder e Lukeny Fortunato também queimaram os microfones no remix da música verbalização. “Cada vez que o Big Nelo diz carga refere-se a mim” trazia Edú ZP escrito na sua t-shirt, que subiu ao palco e cantou “a luta continua” com Kleva e MCK, música bastante conhecida pelo público, mas o convidado que ofuscou o brilho de todos outros artistas foi o Rashid, o filho do Kool Klever, que com 5 anos de idade, já realizou o sonho de cantar no palco do atlantico, e o fez bem cantando com o pai a música dedicada a todas as mulheres que tiveram coragem de ir ver o show, “Black Woman” Mc Rashid cantou e Ricardo o outro filho do Klever que não tarda completará 3 anos, dançou como um B.boy e o público bateu palmas pela participação.
Algumas figuras como o MVP Kikas Gomes, Vui Vui, Os tunesas, Almir Agria, Victor Hugo Mendes e outros não menos importantes tambem participaram do show, fazendo parte do cenário, exactamente na roulote, consumindo gasosa, água e sumo, um retrato bem representado da nossa realidade, como fundo do palco, haviam chapas, pneus, e jornais colados a parede, avontade nunca vista nos outros shows, embora não ter sido planificado o palco acabou tendo 107 pessoas, cada um com o seu “bilinque” para lá permanecer, mais ninguem zangou, afinal representou-se bem aquilo que somos, “mwangolês”, que em alguns casos gostamos de assumir barulho, embora que essa prática não foi bem sucedida já que a segurança ameaçava dar choque electrico.
Convidados especiais
No entender deste blog o convidado especial não foi só o Valete, mais também o CFK, Valete partilhou o palco com CFK e juntos deram muita karga que quebraram com a iluminação do palco, fazendo com que o show tivesse um intervalo de 3 minutos, anti-heroi, 100 barras, Roleta Russa deixaram o público bem agitado ao ponto de tentarem invadir o palco, mas muitos recuaram com medo do choque electrico, mas mwangolê você sabe como é, muitas fintas e como o Valete é humilde muitos conseguiram roubar um abraço, outros conseguiram oferecer o seu carinho, outros cantaram com Valete que no backstage confessou não ter noção da sua popularidade em Angola, não escondeu também que por onde passou, Angola impressionou-o pela positiva, as músicas não passam nas rádios mais todos conhecem e cantam as suas letras.
Muitos recearam o sucesso desta actividade e na verdade o exito deste show deve-se a persistência dos reppers conscientes, afinal resistiram a todas as pressões do mercado, é uma victória para o underground saber que se quizermos não precisamos prostituir a arte em deterimento de muitos trocos, foi proclamada a independência do hip hop underground, porque o facto é que unidos tudo é possível, e estavam todos unidos quando foram ao atlantico e se nos unirmos o hip hop underground vai mais longe.
E muito já não vamos falar, pois as fotos falam por síKool Klever, com o filho Ricardo nas costas e o outro filho Rashid dropando
Não é de hoje que os rappers undergrounds angolanos têm tido esforço redobrado para fazer chegar as suas mensagens para o maior número de pessoas, e como o conteúdo das suas músicas não soam bem aos ouvidos governamentais, são penalizadas a não divulgação televisiva e radiofónica, dai passou-se a chamar as alternativas de distribuição de música e difusão cultural, como hip hop independente, vulgo underground. Independente as editoras que ditam as regras aos artistas, e os obrigam a ceder as pressões do mercado.
Mas o dia da independência foi no foi no show de apresentação do álbum Kooltivar, primeiro disco de Kool Klever. Porquê este show teve um caracter especial? Foi o primeiro espectaculo de artistas com a mesma linha de pensamento, não haviam grandes nomes para ajudar a encher a casa, apenas undergrounds, realizado pela Masta K produsons, não poderia ser diferente, aliais foi bastante diferente, começando pelo local do show, o Elinga Teatro ficou fora do programa, e o cine Atlantico acolheu cerca de 5 mil pessoas, o cenário do palco foi o mais realista possível, um carro estragado e uma roulote em funcionamento disputavam a atenção do público, mas na verdade o que prendeu o público no local até ao último minuto, foi um verdadeiro espectaculo.
E com um pequeno atraso Kool Klever começou o seu show cantando 4 temas, entre elas Hip Hop e Rimas e Flows, músicas queridas mas que acabaram não entrando no disco, normalmente as entradas aos grandes espectaculos têm criado muita espectativa e no caso “Kleva” não foi excepção, julgando a reação do público que gritou quando no interior daquele carro estragado Toyota Starlet, vermelho com a matricula LD-13-63-AB, Kool Klever dropava o tema “hip hop”. Para o show a Masta K selecionou alguns artistas e todos eles tiveram a maior aceitação do público, X da Questão, Conjunto Ngonguenha, Kid MC, MC K, Estilo urbano, DJ Samurai, DJ Bumber Jack e Valete, e como Kool Klever é da Cerebro Records a sua tropa não poderia ficar de fora, a Muralha estava presente com todo o peso, Lil Jorge, Celder e Lukeny Fortunato também queimaram os microfones no remix da música verbalização. “Cada vez que o Big Nelo diz carga refere-se a mim” trazia Edú ZP escrito na sua t-shirt, que subiu ao palco e cantou “a luta continua” com Kleva e MCK, música bastante conhecida pelo público, mas o convidado que ofuscou o brilho de todos outros artistas foi o Rashid, o filho do Kool Klever, que com 5 anos de idade, já realizou o sonho de cantar no palco do atlantico, e o fez bem cantando com o pai a música dedicada a todas as mulheres que tiveram coragem de ir ver o show, “Black Woman” Mc Rashid cantou e Ricardo o outro filho do Klever que não tarda completará 3 anos, dançou como um B.boy e o público bateu palmas pela participação.
Algumas figuras como o MVP Kikas Gomes, Vui Vui, Os tunesas, Almir Agria, Victor Hugo Mendes e outros não menos importantes tambem participaram do show, fazendo parte do cenário, exactamente na roulote, consumindo gasosa, água e sumo, um retrato bem representado da nossa realidade, como fundo do palco, haviam chapas, pneus, e jornais colados a parede, avontade nunca vista nos outros shows, embora não ter sido planificado o palco acabou tendo 107 pessoas, cada um com o seu “bilinque” para lá permanecer, mais ninguem zangou, afinal representou-se bem aquilo que somos, “mwangolês”, que em alguns casos gostamos de assumir barulho, embora que essa prática não foi bem sucedida já que a segurança ameaçava dar choque electrico.
Convidados especiais
No entender deste blog o convidado especial não foi só o Valete, mais também o CFK, Valete partilhou o palco com CFK e juntos deram muita karga que quebraram com a iluminação do palco, fazendo com que o show tivesse um intervalo de 3 minutos, anti-heroi, 100 barras, Roleta Russa deixaram o público bem agitado ao ponto de tentarem invadir o palco, mas muitos recuaram com medo do choque electrico, mas mwangolê você sabe como é, muitas fintas e como o Valete é humilde muitos conseguiram roubar um abraço, outros conseguiram oferecer o seu carinho, outros cantaram com Valete que no backstage confessou não ter noção da sua popularidade em Angola, não escondeu também que por onde passou, Angola impressionou-o pela positiva, as músicas não passam nas rádios mais todos conhecem e cantam as suas letras.
Muitos recearam o sucesso desta actividade e na verdade o exito deste show deve-se a persistência dos reppers conscientes, afinal resistiram a todas as pressões do mercado, é uma victória para o underground saber que se quizermos não precisamos prostituir a arte em deterimento de muitos trocos, foi proclamada a independência do hip hop underground, porque o facto é que unidos tudo é possível, e estavam todos unidos quando foram ao atlantico e se nos unirmos o hip hop underground vai mais longe.
E muito já não vamos falar, pois as fotos falam por síKool Klever, com o filho Ricardo nas costas e o outro filho Rashid dropando
Valete dropando
Dj Samurai
Kid Mc com muita furiosidadeEdú Zp
CFK se conduzisse multado teria sido, porque numa só faixa lança rimas com duplo sentido
...EDU ZP
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